As usinas nucleares brasileiras têm condições favoráveis para suportar acidentes decorrentes de catástrofes naturais de extrema severidade. A conclusão faz parte de um relatório elaborado pela Eletrobras Eletronuclear, a pedido da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), para avaliar as condições de segurança de Angra 1 e Angra 2 frente às catástrofes naturais como o tsunami que atingiu, há um ano, a central nuclear de Fukushima Daiichi, no Japão.
O relatório, encaminhado à Cnen na semana passada, segue a mesma metodologia adotada pela indústria nuclear em todo o mundo, o que permite uma comparação direta dos resultados das avaliações com usinas similares. O documento também será avaliado por especialistas do Foro Iberoamericano de Organismos Reguladores Nucleares, conjuntamente com os relatórios das demais empresas operadoras dos outros países ibero-americanos.
Da mesma forma que o Plano de Resposta a Fukushima, divulgado pela Eletronuclear no início de dezembro, o relatório enviado à Cnen, abrange três áreas de avaliação: capacidade da planta de resistir a eventos externos de grande severidade; recursos de que a planta dispõe para desligamento seguro em situações onde o funcionamento dos sistemas de segurança seja impactado por um evento externo; e recursos para limitar as consequências radiológicas de acidentes em que seja inevitável o comprometimento do núcleo do reator.
Fonte: Eletronuclear
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