terça-feira, 25 de dezembro de 2012

TCU autoriza licitação para serviço de montagem de Angra 3


A Eletrobras Eletronuclear está apta a dar prosseguimento à licitação para o serviço de montagem eletromecânica da Usina Angra 3, cujo edital estava suspenso desde abril. O Tribunal de Contas da União (TCU) revogou a medida cautelar que suspendeu o processo de pré-qualificação da licitação promovida pela empresa. Os dois consórcios que seguem na disputa são: UNA 3 (formado pelas empresas Andrade Gutierrez; Norberto Odebrecht; Camargo Correa e UTC Engenharia) e ANGRA 3 (formado pelas empresas Queiroz Galvão, EBE e Techint).
Os inúmeros recursos interpostos nessa licitação ocasionaram impactos no cronograma da obra da usina. A expectativa da Eletronuclear é que Angra 3 comece  a produzir energia elétrica em julho de 2016.
A construção está em fase de obras civis, com cerca de 80 mil metros cúbicos de concreto estrutural já executado – o que representa aproximadamente 40% do progresso das obras civis até agora. O empreendimento demandará investimentos totais diretos de cerca de R$ 10 bilhões (base de preço de junho de 2010)  – sendo  que aproximadamente 70% desses gastos serão efetuados no Brasil.

No fim de outubro, foi atingido um marco importante na construção de Angra 3: a fixação da contenção de aço ao prédio do reator. Esse procedimento é de grande importância para as obras, pois permite o início da construção civil dentro da contenção de aço. No local, ficarão os equipamentos do sistema nuclear de geração de vapor, onde ocorre a fissão nuclear.
Atualmente, cerca de três mil profissionais estão trabalhando no canteiro de obras, sendo que 80% são moradores da região próxima à Central Nuclear. Esse efetivo tende a aumentar em 2013, tendo em vista a mobilização das empresas que executarão os serviços de montagem eletromecânica, o que incrementará significativamente o ritmo do empreendimento.
Angra 3 será a terceira usina da Central Nuclear, localizada na praia de Itaorna. Quando entrar em operação comercial, a nova unidade, com potência de 1.405 MW, será capaz de gerar mais de 10 milhões de MWh por ano, energia suficiente para abastecer as cidades de Brasília e Belo Horizonte durante o mesmo período.

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