Em visita à cidade na última terça-feira (7), o Secretário Estadual de Saúde, Sérgio Cortês, afirmou que o governo do estado desconhecia a construção do prédio próximo ao trevo, que seria destinado ao funcionamento de um novo hospital.
“É a primeira vez que eu visito a unidade e nós nunca ouvimos falar desta obra. Não há nenhuma solicitação de aprovação da planta deste projeto. Só a falta de licença do Departamento de Aviação Comercial já torna inviável qualquer tipo de credenciamento junto ao Ministério da Saúde”, declarou.
Pela proximidade da pista de pouso, o DAC deu parecer contrário à atividade hospitalar na área em que a edificação foi erguida.
Como também está perto do Rio Matheus Nunes, o INEA (Instituto Estadual do Ambiente) também negou a licença.
O Prefeito Casé explicou que além da falta de licenciamento, há falhas na estrutura do prédio: “A obra apresenta vários problemas, como o rebaixamento do teto, rachaduras, dificuldade de acesso de uma área a outra. Os equipamentos também estavam se deteriorando. Sem as licenças não podemos fazer funcionar o hospital”.
Como também está perto do Rio Matheus Nunes, o INEA (Instituto Estadual do Ambiente) também negou a licença.
O Prefeito Casé explicou que além da falta de licenciamento, há falhas na estrutura do prédio: “A obra apresenta vários problemas, como o rebaixamento do teto, rachaduras, dificuldade de acesso de uma área a outra. Os equipamentos também estavam se deteriorando. Sem as licenças não podemos fazer funcionar o hospital”.
No encontro ficou acertado que a EMOP (Empresa de Obras Públicas do Rio de Janeiro) deverá realizar um estudo de viabilidade para o projeto.
O Prefeito Casé e o Secretário Municipal de Saúde, Dr. Vanderlei de Holanda, falaram da situação de emergência decretada no início do ano. Uma das razões para esta decisão foi a precariedade da estrutura física da Santa Casa. Acompanhado pelo prefeito, secretário e vereadores, Sérgio Cortês circulou pelas instalações. “Está na mesma situação que eu vi há três anos. Por ser um prédio tombado, torna-se quase impossível adaptar a legislação vigente no que diz respeito às normas da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Dificilmente o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) aprovaria as intervenções necessárias para que tornasse a Santa Casa viável. A Prefeitura deverá buscar um terreno e parcerias, principalmente com a Eletronuclear, com o Ministério da Saúde e o Governo Estadual, para que viabilize um projeto que caiba com as necessidades de Paraty”, ressaltou.
O Prefeito Casé e o Presidente da Eletronuclear, Otto Luiz da Silva, já iniciaram as conversações para viabilizar a construção do novo hospital.
Fonte: Prefeitura Municipal de Paraty
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