Após a realização da etapa de pré-qualificação técnica e do aval concedido pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para a continuidade do processo, apenas dois consórcios permanecem na disputa. Um deles é o UNA 3 (formado pelas construtoras Andrade Gutierrez; Norberto Odebrecht; Camargo Corrêa e UTC Engenharia). O outro é o Angra 3 (composto por Queiroz Galvão, Empresa Brasileira de Engenharia e Techint).
Segundo ele, os atrasos no cronograma impactam nos juros durante a construção da usina e afetam o fluxo de caixa do projeto, mas não têm efeito sobre o valor de investimento inicial, de R$ 10,3 bilhões, nem tiram a característica de atratividade do empreendimento, de 1.405 megawatts (MW) de capacidade.
Já a usina Angra 1, que estava desligada desde a semana passada, foi reconectada ontem ao sistema elétrico. Segundo o assessor da diretoria de Operação da Eletronuclear Luiz Porto, a usina está em processo de elevação de potência e deve alcançar a capacidade plena de produção (640 MW) até o fim desta semana. “Vamos repetir alguns testes e alguns patamares de potência de forma que possamos chegar aos 100% com bastante tranquilidade até o fim da semana”, disse.
O desligamento automático da usina, cujo motivo até então era desconhecido, ocorreu por um defeito em um cartão eletrônico do sistema de proteção do reator. O problema foi resolvido com a substituição do cartão defeituoso.
Fonte: Valor Econômico