domingo, 31 de julho de 2011

Efetivo da Polícia Militar é inferior ao recomendado pela ONU

O efetivo da Polícia Militar na região Sul Fluminense é duas vezes menor do que o recomendado pela ONU (Organização das Nações Unidas) - um policial para cada 250 habitantes. Na região há, pelo menos, um policial militar para cada 587 pessoas. São 20 os municípios que compõem a área do 5º CPA (Comando de Policiamento de Área), responsável pelo policiamento da região. A área está subdividida em quatro unidades operacionais: o 10º Batalhão (Barra do Piraí), 28º (Volta Redonda), 33º (Angra dos Reis) e o 37º (Resende).
O 10º BPM é responsável - além do município de Barra do Piraí - pelo policiamento ostensivo dos municípios de Valença, Vassouras, Miguel Pereira, Piraí, Paty do Alferes e Avelar. O 28º BPM, com sede em Volta Redonda, responde ainda pelo policiamento de Barra Mansa e Pinheiral. O 33º BPM, além de Angra dos Reis, é responsável pelo policiamento de Mangaratiba, Paraty e Rio Claro. Já o 37º, além de Resende, cuida do policiamento de Itatiaia, Porto Real e Quatis. A extensão territorial do 5º CPA é de 9.835,297 km², com uma população estimada de 1.175.394.
O coronel avalia, no entanto, que a ONU tem uma relação ideal de polícia e população e que seria desigual uma correlação com o efetivo da Polícia Militar da região. De acordo com ele, um dos fatores que influenciam nesse quantitativo é a extensão territorial.
- Essa relação da ONU não leva em conta a extensão territorial, mas apenas habitante/policial. Temos que considerar a extensão da área e a forma como o policiamento é aplicado. Quando temos uma densidade demográfica maior, é lógico que vamos aplicar uma divisão diferente de uma determinada área menor. Em Copacabana, por exemplo, há muito mais moradores do que temos em Pinheiral. Se avaliarmos a extensão territorial, a de Pinheiral é muito maior que a de Copacabana, e por isso temos mais policiais.
Segundo Alves, a Polícia Militar realiza periodicamente concursos públicos para complementar os efetivos dos batalhões em todo o Rio de Janeiro.


Fonte: Diário do Vale

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